segunda-feira, 20 de abril de 2020

As Histórias que invento... através da minha janela

Estamos isolados fisicamente, mas a imaginação anda à solta.

O desafio, " As Histórias que invento ... através da minha Janela" , foi lançado pela Biblioteca Escolar aos alunos das turmas do 5º C, 5ºG, 6ºD e 6º F, no âmbito da disciplina de Português, sob orientação da docente, Libéria Matos, com o objetivo de quebrar a monotonia dos dias dos nossos alunos,  promovendo momentos de evasão, criatividade, e destreza na produção escrita.

Um agradecimento a todos os alunos que vão fazendo chegar os seus textos, transportando com eles a liberdade de sonhar e de nos fazerem sonhar também.
Bem hajam.




As Histórias que eu invento... através da minha janela
Eu estava a andar descansadamente de bicicleta, quando vi um cometa a rasgar o céu. Fui de imediato à sua procura. Mas, em vez de um cometa, vi uma nave espacial vinda de outro planeta, de onde saíram dois extraterrestres.
Escondi a bicicleta nos arbustos e fiquei a observar, com cautela, para que não me vissem.
!C19 raio do máquina a ligar vamos !Terra à chegamos, bem muitodisse um dos extraterrestres!alvos nossos os ver vamos  liga ela enquanto.
Quando se afastaram, saí do esconderijo. Peguei no manual de instruções e pus-me a lê-lo. Foi um pouco difícil, pois o manual de instruções estava em linguagem extraterrestre, mas ao fim de meia hora, acabei de o ler, porque percebi que eles falavam de trás para a frente. Nessa altura, percebi a mensagem que tinha ouvido.
“ Muito bem, chegámos à Terra! Vamos ligar a máquina do raio C19! Enquanto ela liga, vamos ver os nossos alvos!” A função era a seguinte: espalhar um vírus conhecido no Planeta Terra por coronavírus (COVID-19).
«Então, foram extraterrestres que libertaram o vírus no mundo» - pensei eu.
De seguida, fui à nave para ver se descobria o plano dos extraterrestres. Vasculhei todos os recantos da nave, até que olhei com atenção para um papel todo dobrado que dizia em letra muito pequena «PLANO». Desdobrei o papel que dizia (em linguagem extraterrestre) o seguinte: «Vamos atingir a Terra com o raio C19. Quando os humanos saírem de casa estarão a infetarem-se uns aos outros, depois de estarem todos infetados, nós aparecemos e vendemos a cura por quinhentos diamantes polidos, dez rubis, oito esmeraldas e cinco barras de ouro.»
Ao sair da nave, dei de caras com os extraterrestres, que, ao verem-me, raptaram-me e levaram-me para o seu planeta, a muitos anos-luz da Terra. Contudo, foi uma viagem bastante rápida, porque a nave era extremamente veloz.
Enquanto me levavam para a minha cela, eu tirei as algemas e fugi. Foram atrás de mim, mas consegui esconder-me numa sala, que para meu grande espanto, era onde guardavam a cura. Roubei-a e meti-me na primeira nave que encontrei e voltei para a Terra.
Quando voltei ao nosso planeta, peguei na minha bicicleta e fui ao laboratório mais próximo entregar a cura. Como tinha passado pouco tempo desde que os extraterrestres tinham espalhado o vírus, ainda não havia muitas pessoas infetadas, e assim conseguimos vencer o vírus.

                                                                                                          Rafael Tomé
                                                                                                                 5ºG














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